A palavra fotografia vem do grego fós (luz), e grafis (estilo, pincel) ou grafê, e inicialmente significaria "desenhar com luz". Segundo o dicionário Aurélio, fotografia é, essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando esta em uma superfície sensível.
A primeira fotografia reconhecida é do ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce. A invenção da fotografia, no entanto, não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de muitos anos.
Atualmente,como tudo que evolui no século, a introdução da tecnologia digital nas fotografias, modifica drasticamente os paradigmas que norteiam este mundo de contemporâneos pixels. Os equipamentos, mais acessíveis, disponibilizam ao usuário leigo recursos cada vez mais sofisticados, assim como maior qualidade de imagem e facilidade de uso.
A simplificação dos processos de captação, armazenagem, impressão e reprodução de imagens proporcionados intrinsecamente pelo ambiente digital, aliada à facilidade de integração com os recursos da informática, como organização em álbuns, incorporação de imagens em documentos e distribuição via Internet, têm ampliado e democratizado o uso da imagem fotográfica nas mais diversas aplicações, inclusive, nas famosas redes sociais. Isso sem contar com a incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos celulares e hightechs móveis, elevando sem precedentes a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo.
Dessa forma, a fotografia, à medida que se torna uma experiência cada vez mais pessoal, amplia a gama de significados da experiência de se conservar um momento em uma imagem.
Pessoalmente, sinto e assumo o risco subjetivo de achar que a fotografia consegue compactar com emoção todos os tipos de sentimentos humanos. E a nao ser que o mundo fantástico de Harry Potter infiltre as mentes inventivas, sinto que mesmo a estática emoção das fotografias, consegue transmitir verdadeiros significados. Do mais fútil, ao mais volúvel, do prosaico ao intrínseco, do fantástico ao irrelevante; poder guardar um momento consegue, ainda, fazer elevar a mente e metafisicamente, congelar um sorriso para a eternidade de uma vida.
E é assim que a Sony anunciou ,nesta terça feira 24 de fevereiro, os 190 finalistas do Concurso Mundial de Fotografia do ano de 2010.
Ao todo, foram enviadas mais de 80 mil fotografias para o concurso, que premiará as melhores fotos em 12 categorias profissionais e 9 categorias amadoras. Entre as categorias estão moda, esportes, artes plásticas, música e história natural.
O comitê julgador vai anunciar, no próximo dia 22 de abril, em uma cerimônia no Palais des Festivals em Cannes, os vencedores de cada categoria e também o ganhador do prêmio L'Iris D'Or, concedido à melhor foto de toda a competição. Cada vencedor de categorias profissionais receberá US$ 25 mil e equipamento fotográfico profissional da Sony e o vencedor de categorias amadoras, US$ 5 mil, além do equipamento.
Entre os finalistas deste ano estão fotógrafos já premiados no passado e também finalistas de edições passadas.
A foto 'Basquete Voador', do turco Mustafa Ipek, é finalista entre os fotógrafos amadores
A foto 'Lei da atração',do bielorusso Vadim Nardim,está entre as finalistas na categoria de retratos amadores
A foto do caramujo em uma folha que se desenrola foi tirada pelo chinês E. Zhang e é
finalista na categoria História Natural entre os amadores
A foto 'Emoções conflitantes', do indiano Sandipan Mukherjee, é finalista na categoria
amadora e mostra um homem tendo a cera retirada de seu ouvido
A foto 'Simpatia', do iraniano Mohammad Golchin, concorre na categoria música, entre os profissionais
A foto 'Futebol - com muito amor', do vietnamita Tien Ho Anh, é finalista na
categoria esportes, para os fotógrafos amadores
"Assim como nos anos passados, o grande número de entradas em todo o mundo nos impressionou
e nos lembra de como a fotografia é uma forma universal de expressão criativa",
disse a diretora criativa da World Photography Organisation, Astrid Merget.
(Por Iasminny Cruz)
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