terça-feira, 24 de novembro de 2009

Entre Passárgadas e Babylons.

Sabe aquele dia, semana, mês em que tudo parece conspirar para o NÃO? Sim, para o não dar certo, o não conseguir, o não tempo, e você começa a desesperar e desejar que nada daquilo estivesse acontecendo.
Um somatório de pequenas coisas, até banais eu diria, que não precisam ser impreterivelmente acontecimentos espetaculares ou mortes de cem mil. Basta ao menos alguns pneus furados, diversos trabalhos em curtíssimos prazos, falta de grana, decepções amorosas. Enfim, toda uma porrada de situações um tanto quanto egocêntricas, mas que nos deprime e nos chateia inevitavelmente.
Então é quando você vive isso que você para e pensa "como eu preciso de férias" ou "isso poderia não estar acontecendo", e é essa vontade louca de não estar onde se está, de fugir, escapar, nem que fosse por um ou dois dias (melhor que fosse por uma semana), dar um tempo, espairecer mesmo que somente em pensamento, assim como faziam os árcades com seus escapismos poéticos idealizados.
Desejamos ir embora para Passárgada mesmo que não fôssemos amigos do rei, ou para "Babylon, baby, baby, Babylon" como preferia Zeca Baleiro. Contudo depois de alguns minutos, horas, paramos com os nossos devaneios e nos damos conta de que temos que continuar, afinal como já pronunciou um post anterior, "Tudo na vida passa"; espero, apenas, que seja logo.

Por Juliana Souza.

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